quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Crevatolf - Cap. 16

Gabel retomou a palavra:

- Não podemos perder mais ajuda... - ponderou Prosfrus.

- É algo mágico... - falou Bea. - Precisamos descobrir que feitiço é esse e quem está sob seu efeito, para quebrá-lo.

- Ainda tem ingrediente o suficiente para uma magia de detecção? - perguntou Prosfrus.

Não havia.

Assim, tivemos que optar por questionar os mágicos, como queria Trestede.

Foi desastroso.

Enquanto todos se acusavam mutuamente, descobrimos que nenhum deles tinha qualquer ingrediente consigo.

Isso só aumentou a discussão e logo os plurinogorfos foram envolvidos. Parte dos mágicos os acusaram de ter vendido os ingredientes.

Alguns sugeriram que haviam sido os humanos, mas Trestede garantia que ele mesmo inspecionara os tonéis depois que os humanos foram embora.

Nada foi resolvido naquela noite.

Quando acordamos, no dia seguinte, a maior parte dos cornocorpóreos e dos crocofantes havia desaparecido. Só restavam uss poucos que dormiam mais afastados do grupo maior.

Havia uma testemunha: um dos cornocorpóreos. Com ajuda dos plurinogorfos, que se comunicavam com esses animais, soubemos que, durante a noite, um gigante com um grande chapéu havia aparecido no campo e polvilhado algo nos animais. Depois, todos haviam seguido o gigante, como se ele fosse a melhor comida que já houvesse sido oferecida.

Ao investigar o campo, descobrimos Desejo espalhado pela grama. Alguém havia enfeitiçado os animais.

- Foi a Morte! - eu disse, reconhecendo o gigante de meu sonho na descrição do cornocorpóreo.

- Não diga besteira... - disse Prosfrus. - A morte não é um gigante de chapéu, é uma mulher...

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