J. K. acordou assustado. Sonhou a noite inteira que tentava, sem sucesso, quebrar o copo. Levantou-se com cuidado, para não acordar a esposa. Na cozinha, tomou um copo inteiro de café sem açúcar.
Olhou para o armário. Pegou o copo de café e levou à água da pia.
O copo estourou em sua mão.
J. K. ficou paralisado até sua parte racional/científica começar a funcionar. Antes disso, apenas olhou a mão, onde cacos de vidro e sangue se misturavam no jorro de água.
Água fria, café quente, dilatação do vidro. Sua mente científica tentava desprezar detalhes e se concentrar no racional.
Enrolou a mão num pano limpo e ligou para Vargas. Precisava de uma carona para um hospital. Sua mente racional sabia que os machucados foram superficiais. Nada que precisasse de pontos. Mas Vargas se colocou imediatamente à disposição.
O prédio onde o carro de Vargas entrou tinha lençóis esterelizados...
domingo, 16 de março de 2008
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